Primeiro encontro: o livro de R. Ellmann, editado pela Globo |
Não é um livro fácil, mas de uma riqueza que faz o leitor pensar algumas vezes antes de desistir deles. A velha pergunta "qual livro você levaria para uma ilha deserta?" poderia ter sido concebida pensando nele, afinal, trata-se de um romance que o deixa ocupado. Que exige mais um detetive do que um leitor.
No Brasil, temos duas traduções de "Ulisses", uma pela Civilização Brasileira, outra da Objetiva (escrevi sobre elas, anos atrás, no Diário do Nordeste). A terceira sai este ano, pela Cia. das Letras. Há joyceanos partidários de uma e de outra e, certamente, a terceira vai ter seus adeptos - contudo, como a tradução jamais coincide com o original, a ideia de uma tradução "definitiva" é papo interesseiro de editora. O trabalho de Joyce, em especial, é escorregadio às traduções. Assim, cada nova versão traz novas pistas para o leitor esforçado.
No Brasil, temos duas traduções de "Ulisses", uma pela Civilização Brasileira, outra da Objetiva (escrevi sobre elas, anos atrás, no Diário do Nordeste). A terceira sai este ano, pela Cia. das Letras. Há joyceanos partidários de uma e de outra e, certamente, a terceira vai ter seus adeptos - contudo, como a tradução jamais coincide com o original, a ideia de uma tradução "definitiva" é papo interesseiro de editora. O trabalho de Joyce, em especial, é escorregadio às traduções. Assim, cada nova versão traz novas pistas para o leitor esforçado.
* E se você se sentiu enganado, fica a retificação de que o dia de Saint James The Great (aqui, o apóstolo Tiago) é celebrado em 25 de julho.
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